Páginas

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Gaivota triste.

                                      Gaivota triste.


Tanto ti procurei.
Tanto a sua falta, chorei.
Que, no entanto.
Esvaziaram-se meus prantos.

Com um gesto louco.
Por tanta paixão.
Já tentei arrancar de um peito.
Esse doido pobre coração.



Queria ser como uma gaivota.
Que sai para voar sobre o mar.
Se lançar na tempestade,
Para se partir em mil pedaços.
E nunca mais voltar.

E sobre o violento mar revolto.
Fazer minha ultima morada.
Sem carinhos, sem amor,
Sem alegrias, sem nada.

Um comentário: